Já se tornou um passatempo.
Deitar-me na cama já feita, olhar para o tecto, ouvir música e agarrar-me ao peluche.
Acreditem ou não, consigo escrever muitas histórias no tecto. Vejo as palavras flutuarem e depois tornarem-se em banda desenhada. Aos poucos e poucos, passa para um filme ou até mesmo para teatro.
E fico com todas as ideias gravadas na cabecinha para quando me apetecer e me der ao trabalho, escrever alguma coisa.
Mas, ultimamente, não vejo letras. Estão todas presas dentro da minha gaiola, estão todas acorrentadas ao limiar da imaginação. Não sai nada de jeito.
E então, olho para o tecto porque olho. Tento abrir a porta inexistente que fecha a tal gaiola e fecho os olhos durante alguns segundos. E olho, porque olho.
No entanto, é tudo sempre a mesma coisa - não sai nada de jeito.
2 comentários:
Gostei (:
Não tens de agradecer :p
Tenho um selo para ti no meu blog :)
Beijinhos
Postar um comentário