Não falo do silêncio constrangedor que aparece depois de uma troca de palavras;
Não falo do silêncio que as pessoas fazem (ou deviam fazer) enquanto estão numa igreja;
Não falo do silêncio que aparece durante a noite e durante o sono.
Não.
Falo da partilha de silêncio - do escutar da alma e do saber que há alguém ao nosso lado que é capaz de partilhar através apenas da presença. Tanto de corpo, como de alma e pensamento.
Às vezes, é só isso que é preciso.
Fechar os olhos, ouvir o silêncio e senti-lo.
Pois é, uma coisa tão simples que a maior parte das pessoas não sabe apreciar.
Escutar a alma, as perguntas e dúvidas, procurar as respostas...
Eu preciso dessa partilha de silêncio, preciso da verdade, preciso de alguém. Porque o silêncio de que falo é bom mas, em demasia e numa pessoa solitária como eu, pode tornar-se exaustivo.
'Bora partilhar silêncio.
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