Sou um cacto.
Um cacto emocional, mas um cacto à mesma.
Estava a começar a pegar nos meus estilhaços e a pô-los de novo no sítio.
No entanto, acho que foi demasiado depressa. Não que eu me tenha importado ou me importe mas...tinha de haver uma barreira qualquer a aparecer de novo. Um cavalo de tróia horrível, o raio de um vírus que me quer consumir de novo!
Os meus estilhaços estavam a ser reconstruídos...agarrei-me a essa esperança...dói como tudo saber que este vírus me vem espezinhar e mandar abaixo de novo.
Eu era forte, por assim dizer. Sofria o que tinha de sofrer de boca calada. Aguentava as minhas mágoas como uma estátua perfeita. Depois...depois foi o que foi...e agora, aproximei-me de alguém...estou praticamente dependente dos momentos de "Cara de Parva"...esqueci-me de manter a barreira que antes me mantinha forte.
Se tivesse levado esta facada nos mues dias anteriores, não me teria afectado tanto...Mas habituei-me a ter alguém em quem pudesse...acho...confiar, mesmo sabendo que nem sequer necessito de ser correspondida, e...doeu. Só me apetece ir buscar a minha antiga barreira do passado e voltar ao que era. Tornar-me distante de tudo e de todos. Não me magoar, não correr o risco de magoar....
Ah, raios...eu sou um cacto e não percebo uma única coisa do que se passa na minha cabeça de idiota...
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