O sistema parou por completo, fiquei sem fôlego e o meu
coração parou.
Só para no segundo a seguir bater tão depressa que parecia que ia saltar para fora do meu corpo.

Vi memórias a preto e branco, a cores; senti o teu
cheiro, um
calafrio percorreu-me de cima a baixo e de baixo para cima e a mão mexeu-se automaticamente para tentar tocar numa simples imagem que eu
nunca iria ter por completo.
Depois passou.
Tive vontade de ir correr na chuva, para onde quer que as minhas pernas me levassem, tive vontade de gritar com tudo e com todos e finalmente, tive vontade de saber que aquilo que estava a ver ainda era meu.
Senti-me quebrar e fechei os olhos. Quis chamar-te Anjo.
Lembrei-me do início. Não sentia aquilo há tanto tempo...
E então perguntei-me como é que era possível alguém ser tão
perfeito.
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