sábado, julho 9

Voei.

Parei de correr quando reparei que já tinha chegado onde queria e que estava cansada e ofegante.
Nervosa. Sem motivo aparente.
Com memórias a entrarem e a saírem da minha mente.
O parque estava cheio de miúdos pequenos com os pais ou educadores.
Estranhamente, nenhum deles estava a andar de baloiço.
Eu sentei-me e andei num deles.
O meu coração bateu a mil à hora.
A minha voz saiu rouca e as minhas pernas usaram o resto de pouca força que ainda tinham para baloiçar.
Voei.
Na Minha Mente. Nas minhas memórias.
E no final, quando sai do baloiço, estava a choramingar de alegria.