segunda-feira, abril 2

4 da Manhã

Sem motivo. Nem aparente nem suficiente.
Um impulso apenas. Um daqueles que sufoca e corta se não for respondido.
Intemporal. Decisivo e desconfortável.
Quase como um tiro a mil quilómetros de distância. Eu Sei O Que Senti.
A tua presença latente, o teu cheiro, o teu toque. E a tua voz.
Quase como que a sussurrar que precisavas de mim, que ias precisar de mim.
Quis telefonar-te, perguntar-te se estava tudo bem. Não o fiz. Não me compete a mim. Provavelmente estava errada.
Mas acordei às 4 da manhã porque TU me pediste que o fizesse.
E não adormeci mais.

2 comentários:

cláudiagomes. disse...

e lá tás tu a amar quem não te ama...

cláudiagomes. disse...

De mim, nada em especial.. e de ti?