Silêncio.
Silêncio atordoante, frenético, barulhento e multicolorido num turbilhão de emoções.
Corpos, Toques.
Dança.
Um bater de coração mais forte do que o devido, um arrepio nas costas independente do frio e vontade de cuspir palavras.
Palavras estas verdadeiras, doentias, desesperadas, cortantes, de faltar o ar, vindas do nada e fatais.
Extremamente fatais.
Um
beijo incompleto no meio do calor, um
toque de mãos numa multidão e um
abraço confortável,
perfeito, sossegado e com poderes curativos.
"Bailarina do meu coração,
Não me dês a Lua, não me dês o Sol. Dá-me uma estrela.
Sê a Minha Estrela."
(Escrevi isto depois de ver um casal a dançar
e a ignorar tudo aquilo que os rodeáva)