quinta-feira, abril 26

Odeio.
Odeio estas situações onde não há nada que possa fazer.
Odeio não poder abraçar-te e não largar mais, certificar-me que estás bem.
Odeio estar tão longe quando sei que precisas de mim perto, mais perto.

quarta-feira, abril 25

Always


Às vezes acontece.
Associar algo, assim do nada, a uma situação passada que apesar de tudo continua a estar presente.
Sentir algo, assim do nada, devido a uma frase composta por pequenas palavras.
Já me importei, já odiei, já não quis saber de nada.
E agora, limito-me a fingir que todas essas associações não acontecem.
Não acontecem hoje, não acontecerão amanhã e de certeza, de certeza, que não aconteceram no passado.
Para mim, terás sempre 18 anos;
Para mim, serás sempre linda;
Para mim? Serás sempre a única bailarina da minha vida, que dança e leva o meu coração a passear por aí  ao mesmo tempo.
Um ano não chegou para me decidir; Não faz mal, tenho outro e outro e outro pela frente.
Hei-de levar o tempo que for preciso.

sábado, abril 14

A Minha Estrela.

Silêncio.
Silêncio atordoante, frenético, barulhento e multicolorido num turbilhão de emoções.
Corpos, Toques. Dança.
Um bater de coração mais forte do que o devido, um arrepio nas costas independente do frio e vontade de cuspir palavras.
Palavras estas verdadeiras, doentias, desesperadas, cortantes, de faltar o ar, vindas do nada e fatais.
Extremamente fatais.
Um beijo incompleto no meio do calor, um toque de mãos numa multidão e um abraço confortável, perfeito, sossegado e com poderes curativos.
"Bailarina do meu coração,
Não me dês a Lua, não me dês o Sol. Dá-me uma estrela.
Sê a Minha Estrela."


(Escrevi isto depois de ver um casal a dançar
 e a ignorar tudo aquilo que os rodeáva)

segunda-feira, abril 9

13:28

Nunca vou poder dizer-te a verdade.
Não a ti, não depois disto tudo, não agora nem nunca.
Porque na verdade, tu fazes-me questionar o motivo de tudo isto acontecer.
Fazes-me querer saber se o destino existe.
Se é tudo fantasia ou realidade.

segunda-feira, abril 2

4 da Manhã

Sem motivo. Nem aparente nem suficiente.
Um impulso apenas. Um daqueles que sufoca e corta se não for respondido.
Intemporal. Decisivo e desconfortável.
Quase como um tiro a mil quilómetros de distância. Eu Sei O Que Senti.
A tua presença latente, o teu cheiro, o teu toque. E a tua voz.
Quase como que a sussurrar que precisavas de mim, que ias precisar de mim.
Quis telefonar-te, perguntar-te se estava tudo bem. Não o fiz. Não me compete a mim. Provavelmente estava errada.
Mas acordei às 4 da manhã porque TU me pediste que o fizesse.
E não adormeci mais.